Mais
da metade dos 22 parlamentares que representam o cearense na Câmara dos
Deputados não está mais no partido no qual disputou a eleição de 2014. O
percentual, de cerca de 59%, é maior do que a média da Casa, na qual 159 dos
513 parlamentares trocaram de legenda até o começo de maio, representando cerca
de 31% do total, segundo dados da Agência Lupa.
A
bancada do PROS foi a que mais teve mudanças: Domingos Neto foi
para o PMB e depois para o PSD; Leônidas Cristino eAntônio
Balhmann ingressaram no PDT; Vicente Arruda, que foi
efetivado após a posse de Arnon Bezerra (PTB) como prefeito de Juazeiro do
Norte, já havia deixado a sigla para ingressar no PDT. Este ano, ele filiou-se
ao PR;
Por
outro lado, Vaidon Oliveira, que assumiu após a renúncia de Moroni
Torgan (DEM) para assumir a vice-prefeitura de Fortaleza, trocou o DEM, pelo
qual se candidatou em 2014, para ingressar no PROS. Vitor Valim,
então no MDB, também se juntou ao PROS.
O
parlamentar com mais mudanças de siglas ao longo da legislatura é Danilo
Forte (PSDB). O hoje tucano foi eleito pelo MDB. Entretanto, já no ano
seguinte ele filiou-se ao PSB, no qual permaneceu até a janela partidária deste
ano, que se encerrou no começo de abril. Durante o período de mudança, ele
chegou a filiar-se ao DEM, mas acabou mudando de ideia, migrando para seu atual
partido. Além de Forte, quem também deixou o MDB foiAníbal Gomes, que
passou a integrar o DEM.
Os
emedebistas, entretanto, passaram a contar com Moses Rodrigues,
originalmente eleito pelo PPS. Adail Carneirotambém trocou de
partido, indo do PHS para o Podemos (antigo PTN), enquanto Macedo,
que deixou o PSL, passou pelo PMB, voltou para o PSL e terminou no PP.
Odorico
Monteiro, eleito pelo PT, chegou a militar no
PROS antes de ingressar no PSB, enquanto Cabo Sabino, por sua vez,
deixou o PR em favor do Avante (antigo PTdoB).
Fonte:
Blog do Edison Silva | DN
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