Quatro pacientes da região serrana de Parambu, no Ceará, estão internados no Hospital Dr. Cícero Ferreira Filho, após sentirem sintomas da doença Paracoccidioidomicose, conhecida como a doença do Tatu.
As vítimas, de 22, 25 e 27
anos, participaram de uma caçada recentemente, e teriam consumido a carne do
animal, foram inseridas no sistema de regulação e aguardam serem transferidos
para Fortaleza, onde passarão por exames mais detalhados na capital.
O que é a Doença do Tatu?
A doença do tatu, também
conhecida como Paracoccidioidomicose (PCM), é uma micose sistêmica causada por
fungos do gênero Paracoccidioides spp. É considerada uma doença grave, com alta
taxa de letalidade em crianças e adolescentes.
A PCM é a principal micose
sistêmica no Brasil e uma das principais causas de morte por doenças
infecciosas e parasitárias no país.
A transmissão da doença ocorre
por inalação. O tratamento é feito com medicamentos antifúngicos, e pode exigir
cirurgia em casos de lesão pulmonar grave. Não há vacina para a prevenção da
PCM.
A carne de tatu pode ser
contaminada por outros microrganismos, como o Trypanosoma cruzi, agente da
doença de Chagas, e o bacilo da lepra. A caça e o consumo da carne de tatu são
práticas comuns, apesar de serem crime ambiental.
Para evitar a contaminação, é
importante higienizar adequadamente a carne de caça.
*Com informações de Lenno
Barbosa e Wilrismar Holanda
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