Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram na manhã desta terça-feira (24) as buscas pelos 13 desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, no domingo (22). Quatro mortes foram confirmadas. Pelo menos oito veículos passavam pela ponte no momento do desastre.
Um dos corpos localizado é de
Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos. Já a segunda vítima foi identificada como
Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos. A criança estava em um dos caminhões,
que transportava portas de MDF, com origem em Dom Eliseu (PA). O terceiro corpo
é de Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos, motorista de um caminhão. A
quarta vítima é Andreia Maria de Sousa, de 45 anos, motorista do caminhão com
ácido sulfúrico.
As buscas foram realizadas
nesta manhã apenas com botes. Onze mergulhadores da Marinha ajudam na operação
de buscas. Por enquanto, trabalham em lanchas, sem mergulhar, já que duas das
carretas que caíram da ponte estavam carregadas com produtos tóxicos.
A situação da água
A suspeita é que a água do Rio
Tocantins esteja contaminada - mais de 70 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil
litros de agrotóxicos caíram no rio. Amostras da água foram recolhidas por
órgãos ambientais federais para saber se há risco para a população. Ainda não
se sabe se houve vazamento, mas caso o produto ainda esteja nos caminhões, uma
empresa especializada deve fazer a remoção. O Ministério Público Federal (MPF)
vai apurar os danos ambientais.
Por precaução, o governo do
Maranhão pediu para os moradores e prefeituras não pegarem a água do rio pra
abastecimento. A Agência Nacional de Águas e Saneamento estima que 19 cidades
do Tocantins e Maranhão podem ter sido impactadas.
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