Desde abril de 2022, a bandeira
tarifária na conta de luz em todo o Brasil tem sido verde. No entanto, essa
situação pode mudar nos próximos meses devido ao acionamento das
termoelétricas, provocado pela onda de calor, que pode aumentar o custo da
energia elétrica no país. Este aumento está diretamente relacionado a fatores
climáticos.Foto: Thiago Gadelha
O
Brasil tem registrado recordes de consumo de energia elétrica dia após dia. Em
13 de novembro, às 14h17, pela primeira vez, o uso ultrapassou 100 mil
megawatts (MW) em todo o país. No dia seguinte, um novo pico foi atingido:
101,4 mil MW às 14h20.
As
altas temperaturas, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste – que
compõem o principal subsistema consumidor de energia no Brasil – aumentaram o
consumo de energia elétrica. Devido à sobrecarga do sistema, o Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tomou algumas medidas.
A
principal medida foi aumentar o consumo de energia das termelétricas, que
produzem eletricidade a partir da queima de combustíveis fósseis, como carvão
mineral e gás natural. Estas são mais caras do que métodos mais limpos, como
hidrelétricas e usinas eólicas e solares.
Por
enquanto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não indicou que a
situação da bandeira tarifária na conta de energia deve mudar a curto prazo.
Apesar do maior acionamento das termelétricas, a maior parte da geração de
eletricidade no país ainda vem das águas.
Por
ora, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não deu indícios que, a
curto prazo, deve mudar a situação da bandeira tarifária na conta de energia.
Apesar do maior acionamento das termelétricas, continua vindo das águas o maior
montante de geração de eletricidade no País.
Essas
informações são do último Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico
Brasileiro, divulgado em setembro pelo Ministério de Minas e Energia.
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