Na manhã deste domingo (01) e durante o período da tarde um grande movimento foi registrado nas sessões eleitorais para Eleição onde foram escolhidos os novos conselheiros tutelares em Potengi. No município 19 candidatos concorreram para ocupar 5 vagas. No Ceará, o processo foi conduzido pelo Ministério Público por meio dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). A apuração das urnas também ficou a cargo dos órgãos locais, que passaram por treinamento ofertado pela Justiça Eleitoral com esse objetivo.
Em Potengi foram escolhidos cinco novos conselheiros que serão empossados no início de 2024 para um mandato de quatro anos.
Depois de totalizados os votos para Conselheiros Tutelares de Potengi, confira aqui os 5 candidatos eleitos para o (quadriênio 2024-2027). Os cinco nomes mais votados, foram Jefferson de Braz, Dauana Fernandes, Roberta Agostinho, Taís Severo e Lana Lá de Aécio.
Nas primeiras horas de votação, foram registradas longas filas e movimentação intensa.
Eleitores aguardam na fila para votar. Foto: Ivanildo Souza |
Apesar de ter sido uma eleição tranquila nos colégios da sede do município eleitores reclamaram de longas filas. A votação ocorreu entre 8h e 17h, e o resultado saiu por volta das 18h.
Votação é realizada no Grupão. Foto: Ivanildo Souza |
Confira:
Eleitos:
1 – Jefferson de Braz: 278 votos
2 – Dauana Fernandes: 224 votos
3 – Roberta Agostinho: 199 votos
4 – Taís Severo: 197 votos
5 – Lana Lá de Aécio: 166 votos
Suplentes:
6 - Elisângela Batista: 160
7 - Leidimara Severo: 144
8 - Naidiane Amorim: 124
9 - Marlice Nora de Santana: 121
10 - Joyce Teixeira: 109
11 - Kannidia de Parmalat: 93
12 - Michelle Feitosa: 93
13 - Adolfo Garotinho: 89
14 - João de Iracema: 81
15 - Edmar de Chico Leandro: 73
16 - Brunielle Souza: 53
17 - Lucia Oliveira: 48
18 - Eduardo Cantor: 44
19 - Alimo Alerncar: 40
BRANCOS: 6
NULOS: 78
O que fazem os conselheiros tutelares?
Com mandatos de quatro anos, os
conselheiros tutelares são profissionais encarregados de zelar pelo cumprimento
dos direitos da população infantojuvenil, definidos no Estatuto elaborado para
esse público em 1990 (ECA).
Por isso, o próprio Conselho é um
órgão permanente, autônomo e não jurisdicional.
As atribuições são múltiplas
dentro desse campo. Esses profissionais podem realizar atendimentos a crianças
e adolescentes – além de seus pais ou responsáveis – cujos direitos foram
ameaçados ou violados.
Também devem, entre outras
funções:
• Acionar
a Justiça ou o Ministério Público em casos como esses (inclusive, indicando a
necessidade do afastamento da criança e do adolescente do seu convívio
familiar);
• Promover
e incentivar ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de
sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes;
• Acompanhar o acesso desse público a direitos básicos, como saúde e educação.
@potenginainternet/Radialista Ivanildo Souza.
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