Nos seis primeiros meses deste ano, ao menos sete municípios cearenses enfrentaram crises envolvendo os seus prefeitos. O gestor de Acarape, Francisco Edilberto Beserra Barroso (PDT) – detido em flagrante na quinta-feira, 29 de junho, em operação da Polícia Federal (PF) - , protagonizou o caso mais recente. Edilberto foi solto no mesmo dia, mediante pagamento de fiança referente a dez salários-mínimos. Ele é investigado por posse ilegal de munições, em processo sobre a concessão ilícita de armas de fogo para guardas municipais em Acarape.
Segundo o delegado federal Igor Conti, coordenador da Operação, o atual
prefeito expedia do próprio punho o porte de arma de fogo para os servidores,
sem autorização da PF (como determina a lei). Unem-se a Edilberto outros seis
gestores com crises a resolver durante o exercício do mandato, o que inclui os
de Santa Quitéria (Braguinha), de Itaiçaba (Frank Gomes), de Acopiara (Antônio
Almeida Neto) e de Pacatuba (Carlomano Marques).
O último, inclusive, virou alvo de mandado de prisão do Ministério
Público do Ceará (MPCE), que não chegou a ser executado. Há, ainda, situações
em que opositores e populares de Limoeiro do Norte e de Tianguá apontam uma
espécie de afastamento não oficial, com o “sumiço” dos prefeitos por questões
de saúde. Os governantes dos dois municípios entraram na mira do Ministério
Público do Ceará (MPCE) por essa causa, mas em Tianguá o processo foi
arquivado.
DN
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