APÓS A MISSA PROCISSÃO, SEGUE CONOGRAMA.
Saindo da Matriz, descendo pela Rua Manoel Monteiro e sobe na Rua Jeconias de Carvalho ( Primeira Benção - Escola Tirando de Letra).
Segue na Jeconias de Carvalho, desce na Francisco Rodrigues da Fonseca ( Segunda Benção - Enfrente ao Hospital).
Desce
na Santana Guedes via Av. Herculino Marrocos passando pela Rua Mestre Negro (
Terceira Benção - Casa de Seu Expedito e Dona Expedita).
Segue na Rua Francisco
Guedes sentido a Igreja. (Quarta Benção - Igreja Matriz).
Corpus Christi: entenda os significados da data cristã.
Celebração faz memória ao momento de instituição da Eucaristia, um dos
principais ritos da liturgia católica.
A solenidade
de Corpus Christi, comemorada nesta quinta-feira (8), faz memória ao momento de
instituição da Eucaristia. A tradição cristã destaca que, na última Ceia, Jesus
Cristo repartiu o pão e o vinho com os discípulos. De acordo com os escritos
bíblicos, Jesus afirmou: “Isto é meu Corpo, dado por vós”, “este é o cálice do
meu sangue… derramado por vós…” e prossegue “fazei isto em memória de mim.”
A Eucaristia representa
o ponto mais alto de uma missa ou celebração católica. Para os fieis, receber a
hóstia consagrada significa o momento mais próximo na comunhão com a figura de
Cristo. Os católicos entram em fila, recebem a Eucaristia e se recolhem em
oração, geralmente ajoelhados e de olhos fechados, em sinal de respeito e
devoção.
No feriado,
igrejas em todo o país realizam procissões, seguindo recomendação do Código de
Direito Canônico. O cardeal Orani João Tempesta explica que a origem da
solenidade do corpo e sangue de Cristo remonta ao século XIII, tendo sido
instituída pelo Papa Urbano IV (1262-1264).
“Urbano IV,
antes de ser escolhido Papa, foi Cônego de Liége (Bélgica) e se chamava Tiago
Pantaleão de Troyes, o mesmo que recebeu o segredo das visões da Freira Juliana
de Liége, que pedia uma festa da Santa Eucaristia no calendário litúrgico. Esta
solenidade entra no calendário litúrgico da Igreja para evidenciar e enfatizar
a presença real do Senhor Jesus no pão e no cálice consagrados”, afirma o
cardeal em comunicado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O religioso
destaca que a festa de Corpus Christi é um convite para meditação sobre o valor
e a importância da Eucaristia na vida dos cristãos.
“Vemos que
quem pediu que nós ao longo dos tempos e da história celebrássemos a Eucaristia
foi o próprio Cristo. A Igreja Católica cumpre este mandato até hoje, para
perpetuar a presença salvadora de Jesus na história”, afirma Tempesta.
O cardeal
afirma que o texto bíblico mais evidente sobre a doutrina da Eucaristia é o
capítulo 6 de São João. “Todo ele é um discurso Eucarístico de Jesus que disse
‘Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele’. A Eucaristia é a realização da promessa de Jesus
que disse: ‘Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos'”, diz.
“Em muitas
cidades é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de
colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa
data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades
históricas, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são
embelezadas com decorações de acordo com costumes locais”, afirma Tempesta.
Os fieis se
reúnem durante a madrugada para a preparação dos tapetes, confeccionados de
materiais como borra de café, farinha, areia, sal, serragem, além de tampinhas
de garrafas, bagaço de cana, casca de arroz, flores e folhas.
“Na
solenidade de Corpus Christi desejamos louvar e agradecer a Jesus eucarístico
pela sua presença entre nós neste sacramento e lhe oferecemos o que de melhor
possuímos, através de precioso ostensório, dignos sacrários em nossos templos e
ruas enfeitadas com belos símbolos religiosos”, diz Dom Aloísio A. Dilli, bispo
de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, em comunicado.
(Com
informações da CNBB)
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