A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (26) o registro da vacina bivalente da Moderna contra a Covid-19. É o primeiro registro definitivo para um imunizante bivalente no Brasil.
Imunizante da Moderna pode ser usado como dose de reforço.
A nova vacina, da Moderna, garante maior proteção contra a variante ômicron e já é utilizada em diversos países | Reprodução
A vacina está
indicada para crianças a partir de 6 anos e adultos como dose de reforço -ou
seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença.
Segundo a
Anvisa, a Spikevax é uma vacina bivalente que tem proteção contra a cepa
original Wuhan e contra a cepa Ômicron do tipo BA4 e BA5. O pedido de registro
da vacina bivalente da Moderna foi encaminhado à Anvisa em janeiro de 2023 pela
Adium, empresa responsável pela comercialização da vacina no país.
Para analisar
a vacina, a Anvisa contou com o apoio de especialistas externos, como a SBI
(Sociedade Brasileira de Imunologia), a SBP (Sociedade Brasileira de
Pediatria), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a SBIm (Sociedade
Brasileira de Imunizações) e a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia).
De acordo com
a Adium Brasil, o próximo passo é a definição do preço pela CMED (Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamentos) e a posterior análise pela Conitec
(Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias no SUS), que determina
se recomenda a incorporação da vacina ao sistema público de saúde.
"Estamos
muito satisfeitos em (...) poder em breve proporcionar à população brasileira o
acesso a uma imunização eficaz com tecnologia de mRNA em sua concepção",
destaca Alexandre Seraphim, CEO da Adium no Brasil.
A Spikevax
bivalente já está autorizada em 38 países. O uso da vacina foi aprovado pela
EMA, agência europeia de medicamentos, e pela FDA, agência reguladora dos
Estados Unidos (Food and Drug Administration - FDA), entre outras.
RAQUEL
LOPES-FOLHAPRESS
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