A intolerância ainda é um dos males que acompanha a sociedade em pleno século XXI. E essa atitude ruim não parte apenas de desconhecidos. Muitas vezes, a própria família é quem discrimina alguém por conta da sexualidade ou outros fatores.
Lana, também conhecida por Alana, foi enterrada vestida como um homem, com cabelo feito e bigode, sendo que a mesma foi abandonada pela família, segundo uma conhecida.
Travesti foi enterrada como homem e família está sendo acusada de transfobia | Reprodução
Nesta semana, um caso de transfobia repercutiu nas
redes sociais e chamou atenção de grupos que apoiam a causa LGBTQIA+. O
movimento trans de Aracajú, Sergipe, denunciou o caso de Alana, uma travesti
que foi enterrada pela família vestida como homem. A denúncia foi compartilhada
pela vereadora Linda Brasil (PSol), que se posicionou sobre o assunto.
“Estou indignada! Acabei de saber que uma travesti
faleceu e que, no velório, a família vestiu nela um paletó, gravata e fizeram
barba e cavanhaque a lápis. Isso é um crime! Não é porque é da família que há
legitimidade para praticar transfobia deliberadamente. #TransfobiaÉCrime”,
disse a vereadora no Twitter.
O jornal O Globo publicou o depoimento de Jéssica
Taylor, dirigente da instituição Transunides, que distribui cestas básicas para
a população trans. Segundo Jéssica, Lana, que também era chamada de Alana,
estava abandonada pela família e com depressão.
“Lana foi desrespeitada pela família, que colocou
até um bigode nela e a enterrou de terno, indo contra a sua identidade de
gênero. A família não aceitava a orientação sexual dela”,. lamentou a ativista.
“Eu achei uma violência. Só quem
é trans sabe o que já passou até conseguir assumir a identidade. Nem na grande
despedida, que é a morte, ela foi respeitada. Lana morreu de tristeza”,
completou.
Com informações de Metrópoles
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