A ajudante geral foi morta na tarde do Natal pelo marido. Antônia Leuda de Sousa, 34 anos, foi enterrada no cemitério da cidade de Independência.
Antônia Leuda de Sousa foi assassinada pelo companheiro em Leme, em São Paulo. — Foto: Reprodução/Facebook.O
corpo de Antônia Leuda de Sousa, 34 anos, assassinada pelo marido com 20
facadas, na tarde de sexta-feira (25), em Leme, em São Paulo, foi sepultado na
manhã desta terça-feira (29), no Cemitério Municipal de Independência, a 310 km
de Fortaleza. A cerimônia reuniu amigos e familiares da ajudante geral.
O
crime aconteceu no Bairro Jardim Quaglia e foi registrado como feminicídio.
Segundo a Polícia Militar, o marido identificado como Antônio Valdenilson
Araújo da Silva, de 31 anos, compartilhou um vídeo nas redes sociais contando
que havia matado a mulher. Nas imagens, ele aparece se automutilando.
Amigos
do casal chamaram a polícia que chegou ao local com o Corpo de Bombeiros. O
marido foi encontrado no chão da sala, e a vítima, caída inconsciente na cozinha.
Os bombeiros levaram Antônia para a Santa Casa, enquanto outra equipe atendia o
marido, que tentou suicídio após o crime. Ele está internado sob escolta da
Polícia Militar. Antônia Leuda não resistiu aos ferimentos e morreu ao ser
socorrida.
Delegacia de Leme — Foto: Ronaldo de Oliveira/EPTV |
Filho pediu ajuda para babá
O
filho da mulher morta correu para pedir ajuda ao ver a mãe ser agredida.
Segundo informações do boletim de ocorrência, o menino foi para a casa da
vizinha, que é babá dele, e contou o que havia acontecido.
Ainda
de acordo com as informações do boletim de ocorrência, a residência estava
cheia de manchas de sangue, indicando que a vítima tentou se esconder no
banheiro e depois correu para a cozinha para tentar pegar algo para se
defender. A porta do banheiro tinha sinais de arrombamento.
A
Polícia Militar apreendeu dois aparelhos celulares e duas facas. Polícia Civil
recebeu o vídeo em que o autor do crime assume que matou a vítima. O suspeito
ainda não foi interrogado.
O
menino foi levado para o Lar São Francisco onde é acompanhado por assistentes
sociais e uma psicóloga. A família não tem parentes na cidade, ms uma tia deve
pedir a guarda do menino.
G1-CE.
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