Militares do Exército Brasileiro foram convocados para colaborar com agentes de saúde do Estado do Ceará e de endemias de Fortaleza no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chicungunya. Nesta quinta-feira (28), os 200 militares tiveram a última aula de capacitação. “Desde dezembro do ano passado, passamos a ter treinamento. Eles vão reforçar a equipe de vigilantes como se vigilantes fossem, particularmente usando credibilidade do Exército Brasileiro para visitar as casas da população”, explica o coronel Luiz Benício, assessor institucional de relações públicas do Exército.
Atualmente, são 800 agentes de endemias e 2.300 agentes de saúde nas ruas de Fortaleza. São 3.100 homens para visitar 1,7 milhão de imóveis. De acordo com a Secretaria de Saúde de Fortaleza, entre 15 de dezembro de 2015 e 23 de janeiro deste ano, 122.339 imóveis já foram trabalhados, e em 9.517 havia depósito de água, precisando, assim, da aplicação de larvicida. Desses, 360 tinham focos do mosquito.De acordo com gerente da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos, Nélio Morais, do total de imóveis na capital cearense, 116 mil costumam apresentar novos focos a cada visita dos agentes de saúde. Para ele, lidar com o combate ao mosquito é um processo de grande complexidade.
"A gente precisa visitar 710 mil imóveis até 29 de fevereiro. É uma realidade gritante, e este grande número de imóveis possui problemas de aspecto sanitário, entre eles a infestação do mosquito. O que a gente pode fazer é fortalecer o controle", diz Nélio.
O Exército vai atuar como agentes de endemias vedando caixas d'água e verificando onde existe foco do mosquito, fortalecendo a inspeção dos imóveis. Além dos 200 militares que vão atuar em Fortaleza, outros 30 também receberam treinamento para atuar em Crateús, no sul do Estado.
G1
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