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Temer cancela viagem à Asia em meio a investigações sobre decreto dos portos


O presidente Michel Temer cancelou, mais uma vez, a viagem que faria à Ásia nesta semana. A ida estava prevista, originalmente, para janeiro deste ano, mas foi adiada por recomendação médica. No mês anterior à viagem, o presidente havia passado por um procedimento de desobstrução na uretra, após um “quadro de dificuldade urinária e diagnóstico de estreitamento uretral”. A visita, então, com passagens por Singapura, Tailândia, Indonésia, e Vietnã, foi remarcada para maio deste ano.

A previsão era de embarque no dia 5 de maio e retorno ao Brasil no dia 14. A viagem tinha como foco principal a abertura do mercado desses países para exportações brasileiras.

De acordo com interlocutores do presidente, a razão do novo cancelamento são as votações no Congresso previstas para os próximos dias.

Investigação

O novo cancelamento ocorre também após o jornal “Folha de S.Paulo” publicar reportagem que informa que uma das principais suspeitas dos investigadores da Polícia Federal é de que o presidente tenha “lavado” dinheiro de propina por meio do pagamento de reformas nas casas de familiares.

A suspeita é investigada dentro do inquérito da Polícia Federal que apura se Temer editou um decreto no ano passado para beneficiar empresas do setor portuário em troca de propina. Amigos do presidente chegaram a ser presos no fim de março, na Operação Skala, da PF, em razão dessa investigação. Temer nega que o objetivo da medida tenha sido favorecer empresas.

Além disso, a Polícia Federal intimou Maristela Temer, filha do presidente, a prestar depoimento nesta semana. Os investigadores querem esclarecer por que o coronel Lima, amigo de Temer, pagou a reforma de uma casa dela, em São Paulo.

Globo 

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