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Maia reafirma lealdade a Temer e se coloca como opção para a Presidência em 'duas ou três eleições'

Em entrevista ao jornalista Roberto D'ávila, da GloboNews, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), reafirmou ser leal ao presidente da República, Michel Temer. Cauteloso, Maia negou, de qualquer forma, ter sido "picado" pela "mosca azul" ou que seja afetado por qualquer "comichão" de chegar, agora, à Presidência. 

Mesmo assim, o presidente da Câmara não descartou que, a longo prazo, após duas ou três eleições, se enxerga como um possível candidato ao principal cargo do executivo. A entrevista foi ao ar às 21h30 dessa segunda-feira (17). Veja trechos da entrevista:

"A longo prazo, é obvio que chegar onde cheguei já me coloca, daqui a duas, três eleições como uma alternativa [à Presidência], mas, a curto prazo, acho que a presidência da Câmara [dos Deputados] já me dá a possibilidade de realizações que eu nunca imaginei que eu pudesse realizar", ponderou Maia.

"O político, quando entra na política, ele sempre sonha no máximo. Isso aí, seria besteira não admitir, mas, nesse momento, não. Nesse momento, eu acho que como presidente da Câmara, eu tenho tido tanto prazer de acordar todo dia às sete da manhã, participar de três cafes da manhã, depois dois, três almoços, dois, três jantares, discutindo os temas do Brasil. A reforma política, a reforma da Previdência, a PEC do teto [dos gastos] no ano passado, a lei do pré-sal, que aprovamos... São tantas leis que eu sei que vão ajudar o Brasil, que presidir a Camara me dá um orgulho enorme", considerou.

Indagado se faria com Temer o que ele fez com Dilma (Rousseff), Maia disse ter certeza de que "o presidente não fez issso" e contou que todo dia é "cobrado pela mãe" por mensagem para "não conspirar" (contra Temer). O texto, segundo Maia, foi mostrado para o próprio presidente Temer.

"Uma coisa é o presidente da Câmara, outra coisa é o deputado eleito pelo DEM que apoia o governo do presidente Michel Temer. Esse deputado será leal sempre. Agora, o presidente da Câmara vai ser o presidente da instituição e árbitro do jogo. Então, a minha distância do governo nesse momento e a Constituição e o Regimento da Casa são aqueles escritos que eu vou respeitar nesse processo."

(Informações do Portal G1)

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