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Uma hora a conta chega

 Nos últimos dias um debate pouco comum – para os padrões políticos brasileiros – ocupou os meios de comunicação tradicionais e as redes sócias. O Congresso Nacional deve ou não aprovar PEC 241, que limita os gastos públicos do Governo Federal por 20 anos.

Não me lembro de um tema relacionado ao regime fiscal do país ter estimulado tanta discussão, inclusive entre os “cidadãos comuns”, não especialistas no assunto. O que acho ótimo!

Trazendo o debate fiscal e orçamentário para plano municipal, em meio à efervescência política do segundo turno eleitoral que vivenciamos em Fortaleza, seria muito saber com mais clareza o que os nossos candidatos pesam sobre o assunto.

Quais as ideias, compromissos e atitudes, que os mesmos propõem frente a difícil tarefa de gerir uma máquina pública inchada, ineficiente e caríssima, que consome mais recursos para sua própria manutenção do que ofertando serviços para população.

O discurso de que os governos tudo podem, a cada dia, perde espaço na política e credibilidade junto à população. O cidadão está aprendendo a duras penas que uma hora a conta chega, e que é ele quem paga.

Por respeito não só aos contribuintes, mas de maneira especial aos cidadãos mais pobres, que mais necessitam dos serviços públicos, o debate fiscal e orçamentário precisa ser travado com mais profundidade e consequência, em todas as esferas de poder.

Por Herbert Lobo

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