A família do empresário Regiclaudio Freitas, um dos passageiros do avião que caiu em Vinhedo (SP) e deixou 62 pessoas mortas, na sexta-feira (9), aguarda a liberação do corpo dele para trazê-lo para ser enterrado no Ceará.
Raphael Bohne, Wlisses Dutra, Regiclaudio Freitas e Thiago Almeida estão entre vítimas do avião que caiu em Vinhedo — Foto: Reprodução
"Amanhã [segunda-feira] a
perspectiva é que esse processo de liberação seja em um volume maior, devido a
hoje a maioria dos corpos já passar por perícia. Então fica a expectativa
positiva de que a gente amanhã consiga a identificação do corpo do meu irmão e
consiga fazer o translado e o retorno para fazer o velório dele", disse
Roberlânio Freitas, irmão do empresário.
Regiclaudio é natural de
Limoeiro do Norte, no interior do estado. No momento do acidente, ele estava
acompanhado do conterrâneo Wlisses Dutra, seu sócio em uma empresa de venda de
materiais de construção no município cearense.
Além da liberação do corpo, a família do
empresário está acompanhando as investigações sobre a responsabilização do
acidente aéreo. O empresário deixa dois filhos, um neto e a esposa.
"A Polícia Federal
informou que essa investigação corre em duas vias: uma feita pela Anip, a Agência
Nacional de Aviação, e outra feita pela Polícia Federal, para fins jurídicos de
culpa. Essa investigação da Anip, ela é feita mais baseada em futuros problemas
com acidente aéreo, para prevenir. E a investigação da Polícia Federal é
criminal, para esclarecer os detalhes e apontar quem são os culpados. [...] O
tempo dessa investigação não é um tempo curto, é um tempo de um ano de
investigação para ser concluído, para apresentar os culpados", disse
Roberlânio, irmão da vítima.
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