A decisão de homologação pelo Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a delação premiada de Ronnie Lessa foi fundamental para prender, na manhã deste domingo (24), os três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista particular, Anderson Gomes.
A Delação premiada de Ronnie Lessa, homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, foi fator decisivo para se chegarem à prisão dos suspeitos da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes em 2018.
Ex-policial militar Roni Lessa em depoimento. | Reprodução/TV Justiça
Roni Lessa, ex-policial
militar, está preso, por suspeita de ter sido o executor de Marielle e
Anderson. Na última terça-feira,19, o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski,
revelou que Lessa firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
O ex-PM declarou que os
mandantes integravam um grupo político poderoso no Rio de Janeiro com
interesses em diversos setores do Estado e detalhou encontros com eles e os
indícios sobre as motivações do assassinato.
Segundo um dos interlocutores
dos policiais que comandam o inquérito, a delação foi "decisiva" e
fundamental para confirmar os indícios. "[A delação] Foi decisiva. Mas
soma-se a outros elementos coletados na investigação", disse.
Na última semana, as
investigações do caso passaram para o Supremo após uma pessoa com foro
privilegiado no STF ter sido citada, ou seja, ela só pode ser investigada
diretamente pela entidade. Ao que tudo indica, a polícia já estava alerta para
a prisão dos envolvidos no crime.
Na manhã deste domingo (24), a
Polícia Federal conseguiu prender os três suspeitos de serem os mandantes da
morte da vereadora e do seu motorista. Se tratam dos irmãos Domingos Brazão,
atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, Deputado
Federal do Rio de Janeiro e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.
Autor:Letícia Corrêa / Com
informações do Uol
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