OII Relatório sobre Intolerância Religiosa revelou um aumento nos casos de intolerância nos países da América Latina e Caribe. De acordo com o portal Disque 100 do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, os registros de intolerância religiosa no Brasil foram de 477 casos em 2019, 353 em 2020 e 966 em 2021. O documento, organizado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas e pelo Observatório das Liberdades Religiosas, com apoio da Unesco, destacou o crescimento desse fenômeno em várias nações.
O pastor quebrou a imagem durante culto na Igreja Batista Monte Sión, no estado de Tamaulipas, no México.
O caso chamou a atenção na internet pela brutalidade dos golpes de machado | Reprodução
Na última segunda-feira (08), um pastor da
Igreja Batista Monte Sión, situada no estado de Tamaulipas, no México, causou
alvoroço nas redes sociais ao protagonizar um ato de intolerância religiosa:
destruiu a imagem da Virgem de Guadalupe, considerada a padroeira do país pelos
católicos.
Em vídeos que se
espalharam rapidamente nas redes sociais, o líder religioso, não identificado
até o momento, aparece dando golpes com um machado não apenas na imagem da
santa, mas também em outra representação, desta vez da "Santa
Muerte". A repercussão do caso levou internautas a fazerem comparações com
um episódio semelhante ocorrido na Igreja Universal do Reino de Deus em 1995.
Naquela ocasião, o bispo Sérgio Von Helder
chutou a imagem de Nossa Senhora de Aparecida, gerando grande debate sobre
intolerância religiosa. O incidente foi inclusive condenado por Edir Macedo,
líder da Universal.
As imagens, é claro, repercutiram nas redes
sociais: “Que os mexicanos cortem o mal pela raiz o quanto antes. Aqui no
Brasil isso aconteceu em meados dos anos 90", recordou um usuário na
plataforma X, antigo Twitter. Outros comentários variaram entre pedidos de
internação psiquiátrica urgente e classificações do ato como criminoso.
Autor:Lucas
Contente, com informações de O Dia
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