Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revelou que um terço da população sofre com a ausência de médicos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país. O levantamento foi feito com 3.385 cidades brasileiras, ou seja, em 60,8% do total.
Para o procurador de
Justiça José Luiz Moraes, diretor da Associação dos Procuradores do Estado de
São Paulo (a APESP), as causas e as possíveis soluções estão nas mãos do
próprio governo. Os números da pesquisa da CNM foram divulgados na véspera do
lançamento do novo "Mais Médicos", programa em que o governo promete
resolver o problema.
O levantamento apontou que, dos 979 municípios
identificados pela ausência de profissionais, 55% correm o risco de ter equipes
de atenção primária desabilitadas, por causa da falta de médicos na equipe, há
mais de 90 dias.
Entre os motivos para a ausência, 37,6% dos entrevistados
relataram contratações frustradas de origem municipal; 29,3% não tiveram
profissionais do programa “Mais Médicos” repostos, e 29,2% responderam que não
foram preenchidas as vagas que o programa “Médicos pelo Brasil” havia
disponibilizado.
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