O governo federal, sob comando de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prepara um plano estratégico para tentar aquecer o setor de aviação civil no País. Em discursos públicos, Lula tem dito que quer mais pessoas utilizando o transporte aéreo, e o Ministério dos Portos e Aeroportos já tem um plano pronto para apresentar ao presidente.
Ministro dos Portos e Aeroportos diz que um projeto já está pronto e será submetido ao presidente Lula.
Legenda: A ideia é vender o excedente de assentos ociosos das companhias para movimentar o turismo e a economia-Foto: Divulgação/Fraport
A ideia é,
basicamente, utilizar os assentos ociosos em voos de carreira nas três
principais companhias aéreas com atuação no País (Latam, Gol e Azul) para
vender as passagens a preços populares. A ideia do ministro Márcio França é de
que seja cobrado o valor de R$ 200 por trecho, perfazendo o valor de R$ 400,
ida e volta.
As informações foram dadas pelo ministro Márcio
França em entrevista ao Jornal Correio Braziliense, publicada neste domingo
(12).
O programa seria
destinado a idosos, aposentados e pensionistas do INSS, servidores
públicos e estudantes, com teto salarial de R$ 6.800, portanto, um público
que não faz parte da parcela que já viaja com frequência.
R$ 200 é o valor sugerido pelo ministro a ser cobrado por trecho.
As passagens, entretanto, seriam limitadas a dois
destinos por ano para o comprador e um acompanhante.
“O que estamos
buscando é comprar a ociosidade dos espaços. As companhias brasileiras chegam
na faixa de 30 milhões de passageiros, cada uma delas, operando com 78% a 80%
de vagas ocupadas. Outras 20% saem vazias. Eu quero essas vagas para as pessoas
que não voam”, disse.
DN
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