A Americanas, uma das maiores varejistas do país, que deu início à recuperação judicial no último dia 19, começou nesta terça-feira (31) os cortes de pessoal.
Cortes devem envolver funcionários indiretos no início, mas serão estendidos ao pessoal contratado em regime CLT.
Crise da varejista lojas Americanas começou a vir a público ainda no ano passado | Reprodução.
A Folha apurou que as demissões começaram no Rio de
Janeiro, sede da companhia, que foi fundada em 1927 por imigrantes americanos.
Os cortes, neste primeiro momento, devem envolver
terceiros, segundo apurou a Folha, mas também serão estendidos ao pessoal
contratado em regime CLT.
Uma dificuldade adicional para os cortes é que, na
pressa em apresentar a sua recuperação judicial, para não ter recebíveis
bloqueados por bancos credores, a Americanas não incluiu os funcionários no
processo. Ou seja, valor devido aos funcionários cortados não poderá entrar no
processo de recuperação judicial, e deverá ser pago normalmente pela empresa.
A empresa soma cerca de R$ 42 bilhões em dívidas
com credores. São cerca de 45 mil funcionários, diretos e indiretos.
Procurada, a Americanas não se pronunciou até o
começo da tarde desta terça (31).
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