A pirâmide da cesta que compõe os custos dos combustíveis deve servir de rota para definição do preço do produto na bomba. A transparência é o fator mais importante para as dúvidas entre governo, Petrobras, distribuidores e donos de postos que revendem combustíveis.
O preço absurdo cobrado nas
bombas demonstra total falta de sensibilidade dos que tocam o setor de
derivados de petróleo e sua cadeia de comercialização.
Não tem sentido postos venderem
o mesmo produto com até R$ 1,50 de diferença ou até mais. É o caso da gasolina
e do diesel. Os postos com aplicativos oferecem descontos de até 20% e para
quem paga em dinheiro o desconto chega a 15%.
É de conhecimento que os donos
de postos podem vender pelo preço que lhes convier. Também, é de conhecimento
público, a influência do preço dos combustíveis nos alimentos, porque o Brasil
tem seu modal rodoviário como referência. Com o combustível custando os atuais
valores, é evidente que a ciranda dos preços só aponta para altas. O governo
gira, dá voltas para dizer que tenta resolver o problema. Até aqui, o governo
Lula não colocou o preço do combustível na sua pauta preferencial. Vai
liberar o ICMS para ser cobrado de acordo com a decisão dos governadores e
passar a cobrar o IPI e outros impostos e taxas federais nas refinarias. Até
quando viveremos esse pesadelo?
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