A leitura do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que avalia se o atual prefeito de Potengi, Edson Veriato (PT), teria cometido crime de responsabilidade foi postergada para o retorno do recesso parlamentar, que deve ocorrer no início de fevereiro. O documento seria lido, discutido e votado em sessão extraordinária agendada para amanhã desta terça-feira (27). Contudo, o esvaziamento da Câmara de Vereadores impediu o prosseguimento da ação.
Falta de quórum posterga o conhecimento da posição definida pelo relatório da CPI. A questão deve ser pautada novamente apenas em fevereiro, pela nova mesa diretora do legislativo potengiense.
Composta por nove vereadores, apenas três se mantiveram no plenário no momento em que o relatório seria levado à pauta. Segundo relatos trazidos pela defesa de Veriato, cinco parlamentares deixaram a casa legislativa para evitar que o relatório fosse votado.
Salienta-se que o
prefeito vinha tentando evitar receber a notificação oficial do processo de
votação da CPI. O recebimento era tido como parte necessária para que o
documento pudesse ser levado à pauta. Todavia, mesmo sem a concretização dessa
etapa a questão foi encaminhada ao plenário.
O adiamento fará com que
o entendimento final da CPI seja pautado pela nova mesa diretora da Câmara
potengiense, que em 2023 será presidida pela vereadora Vanda Rodrigues (MDB),
considerada uma das líderes da oposição ao governo municipal.
Hoje, Edson Veriato
atualizou suas redes sociais com postagem que indicam que ele não está em
Potengi. De acordo com a localização informada nos materiais, Veriato está na
capital cearense. Até o momento ele não comentou o desdobramento atual do
processo. Indica-se que o suposto crime de responsabilidade teria sido cometido
em uma dispensa de licitação para prestação de serviços de limpeza.
ASSISTA.
Paulo Junior/Miséria.
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