Ex-ministro da Justiça e dos Direitos Humanos no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o jurista José Gregori declarou hoje apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno contra a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Lula e FHC juntos - Imagem: Ricardo Stuckert/Divulgação
Em nota, ele defende o voto útil ao elogiar os também candidatos Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT) e Felipe D'Ávila (Novo). "Mas as pesquisas, por ora, não os tornam viáveis", diz.
"Com os meus 70 anos de
vida pública, eu sei que a recondução do atual presidente seria muito negativa,
especialmente agora que o Brasil precisa ter um protagonismo eficiente que
combata a fome, nos prepare para as pandemias e evite a guerra nuclear. Lula
tem sensibilidade para estas questões", diz Gregori. Ontem, o também
jurista e ex-ministro de FHC Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de
impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), declarou que apoia a eleição
de Lula no primeiro turno.
"Minha candidata era
Simone Tebet, mas a candidatura dela não se concretizou nesta eleição, que está
sendo pautada pela total falta de racionalidade", disse Reale Jr.
Eu sei que a política é sempre
um processo de várias etapas. Na atual, dispensar a participação de Bolsonaro é
uma etapa imprescindível José Gregori, jurista e ex-ministro de FHC
As manifestações ocorrem num
momento em que FHC divulga nota em que pede voto em favor de candidatos que
defendam as instituições, a ciência e a diversidade.
"Como é do conhecimento
público, tenho idade avançada e, embora não apresente nenhum problema grave de
saúde, já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político
pré-eleitoral", disse FHC, sem citar Lula nem Bolsonaro nominalmente.
Dentro do MDB e do PDT também
há dissidentes que declararam apoio a Lula no primeiro turno em detrimento das
candidaturas de Tebet e Ciro.
que diz José Gregori
Ajudei a derrotar a ditadura
brasileira.
Acho Simone Tebet a revelação
desta campanha, Ciro Gome e Luiz Felipe d'Avila batalhadores, mas as pesquisas
por ora não os tornam viáveis. Respeito muitos companheiros que ajudaram o
avanço dos Direitos Humanos e da Democracia, que são petistas.
Decidi apoiar, em 2 de outubro,
Lula e Alckmin como as melhores soluções para o Brasil atual.
Com os meus 70 anos de vida
pública, eu sei que a recondução do atual presidente seria muito negativa,
especialmente agora que o Brasil precisa ter um protagonismo eficiente que
combata a fome, nos prepare para as pandemias e evite a guerra nuclear.
Lula tem sensibilidade para
essas questões. Eu sei que política é sempre um processo de várias etapas.
Na atual, dispensar a
participação de Bolsonaro é uma etapa imprescindível.
UOL
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