Os casos suspeitos de Monkeypox mais do que triplicaram nos presídios do Ceará. Na noite desta segunda-feira (29), a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou ter identificado 10 casos suspeitos da doença, entre presos de três unidades prisionais. Até a última sexta-feira (26), eram três casos, somente na Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II). Agora, são cinco registros no UPPOO II, quatro na Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (UP-Sobreira Amorim) e um caso suspeito na Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2). Todas as unidades estão localizadas no município de Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.

Para tentar conter o avanço da
'Varíola dos Macacos', a SAP suspendeu visitas de familiares durante 30 dias, nos
três equipamentos. Conforme a Pasta, a ideia é "diminuir a aglomeração de
pessoas e a proteção dos servidores e internos contra a enfermidade".
"A SAP afirma ainda que está adotando todos os protocolos preventivos e de
higiene orientados pelas autoridades sanitárias e governamentais nas unidades
prisionais do Estado. Como medida preventiva, as celas com os internos
suspeitos são desinfetadas e isoladas por 21 dias".
A Pasta disse ter comunicado a
Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde (Sevig) da Secretaria da Saúde do
Ceará (Sesa), "que procedeu com a coleta de amostras para exame
laboratorial, que já está sendo realizada pelo Laboratório Central de Saúde
Pública (Lacen)". Os pacientes seguem isolados e aguardam resultados dos
exames. De acordo com a Secretaria, nenhum deles apresenta quadro de
agravamento clínico.
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