A morte do menino Henry Borel Medeiros chocou o país em 2021 por envolver os responsáveis pela criança diretamente no crime. Nesta segunda-feira (29), o caso teve um novo desdobramento.
Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe de Henry, é ré por torturas e homicídio da criança. A professora teve a prisão preventiva revogada na tarde da última sexta-feira (26).
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Reprodução: Internet |
Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe de Henry, é
ré por torturas e homicídio da criança. A professora teve a prisão preventiva
revogada na tarde da última sexta-feira (26), pelo ministro João Otávio de
Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Monique deixou o presídio de Bangu nesta segunda-feira. O alvará de
soltura foi expedido no início da tarde deste domingo (28), pelo juiz Daniel
Werneck Cotta e chegou ao presídio pouco depois das 16h. A professora deixou a
prisão em seguida, usando calça jeans, blusa de manga longa e chinelo.
Hugo Novais, um dos advogados dela, disse não
entender o motivo da demora para expedirem o mandado. "Estou correndo para
conseguir isso (alvará de soltura). Esse documento tem que sair hoje. Vou ao TJ
falar com o desembargador que cuida do caso, que é o Marcus Basílio"
afirmou Novais.
Na decisão de sexta-feira, João Otávio deferiu o
pedido da defesa de Monique e concedeu a ela o direito de responder ao processo
em liberdade. Seu ex-namorado, o médico e ex-vereador Jairo Souza Santos
Júnior, o Jairinho, permanece preso pelos crimes.
A defesa de Monique entrou com um habeas corpus no qual
requereu que fosse declarada ilegal a sua prisão, sendo ela transferida do
Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, para unidade prisional do
Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar, ou ainda que seja substituída a
privação de liberdade por medidas cautelares alternativas.
Monique tinha voltado para a cadeia em 29 de junho, por decisão unânime
dos desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, após
ficar quase três meses em prisão domiciliar. Ela havia ganho liberdade em 5 de
abril, após decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, que
determinou que a ré fosse monitorada por tornozeleira eletrônica.
Na semana
passada, o promotor Fábio Vieira pediu a pronúncia de Monique e Jairinho, para
que o casal seja julgado pelos crimes por júri popular. Em seu requerimento,
ele afirmou que, finda a instrução probatória referente à primeira fase
procedimental do rito relativo aos crimes dolosos contra a vida, “restaram
demonstrados os indícios de autoria e a materialidade”.
Com informações de Extra
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