A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) investiga um delegado e um inspetor da Polícia Civil do Ceará suspeitos de participarem de um complô contra a gestão da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria da Segurança Pública (SSPDS). O caso também é investigado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE).
Segundo as investigações, um tenente-coronel da Polícia Militar que atua
na Ciopaer teve suas conversas do WhatsApp invadidas. O oficial teria deixado o
aplicativo aberto em um computador da corporação. Esse caso ocorreu em dezembro
de 2021. Outro tenente-coronel é suspeito de cometer o crime contra o colega de
trabalho.
As investigações apontam ainda que as mensagens e áudios foram
capturados e as informações particulares do tenente-coronel foram enviadas para
outros colegas policiais o que se espalhou pelas redes sociais.
O delegado da Polícia Civil recebeu essas mensagens e também as
compartilhou de forma ilegal. Já o inspetor da Polícia Civil também viu as
mensagens e repassou via WhatsApp para policiais militares.
O documento publicado no DOE ainda mostra que o delegado "teria
divulgado esses dados capturados ilegalmente; considerando que o inspetor, que
trabalhava na Ciopaer, teria recebido o conteúdo em um pendrive e, mesmo
sabendo que se tratava de uma conduta criminosa não tomou nenhuma providência"
Esses agentes militares viram e pediram para que o caso fosse apurado.
"Há nos autos indícios de que o delegado provavelmente recebeu o
conteúdo do inspetor e, teria repassado as informações via WhatsApp a Oficiais
Militares, os quais apresentaram pedido de apuração ao Comando-Geral Adjunto da
Polícia Militar utilizando o conteúdo capturado de forma ilegal."
Por g1 CE
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