O Ceará, Amapá e Pará, apresentam sinal moderado, com probabilidade entre 75% e 95%, no crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19, segundo o novo Boletim do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), divulgado nesta quarta-feira (1º).
Conforme o InfoGripe, a Covid corresponde a 59,6% dos casos de SRAG com
resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios nas últimas 4 semanas.
Em seguida, na prevalência de causadores de casos positivos das síndromes,
estão 25,1% vírus sincicial respiratório, 4% Influenza A e 0,4% Influenza B.
A Covid-19 (SARS-CoV-2) esteve presente em 91,1% dos óbitos causados
pela SRAG, além de 4,1% por vírus sincicial respiratório e 1,6% por Influenza A.
Em relação às capitais, Fortaleza também apresenta sinal de crescimento de síndromes respiratórias na tendência de longo prazo, com outras 18 cidades. O município está entre as macrorregiões de saúde que apresentam incidência de casos semanais em macros em nível alto.
Cenário nacional
Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio
de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo observa-se sinal
forte, com probabilidade acima de 95%, de crescimento na tendência de longo
prazo (últimas 6 semanas) até a semana 21, que corresponde do dia 22 a 28 de
maio.
Já o Maranhão, apresenta sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo, últimas 3 semanas. As outras seis unidades federativas analisadas no boletim apontam sinal de estabilidade na tendência de longo prazo.
Síndromes respiratórias por faixa
etária
Conforme o boletim, os dados referentes aos resultados laboratoriais por
faixa etária seguem apontando para amplo predomínio do vírus SARS-CoV-2, do
coronavírus, especialmente na população adulta.
Nas crianças de 0 a 4 anos, o aumento nos casos de SRAG foi marcado por
aumento nos casos positivos para vírus sincicial respiratório (VSR) e leve
aumento nos casos de rinovírus e metapneumovírus, além da presença do
coronavírus, que vem aumentando nas semanas recentes acompanhando a tendência
da população adulta.
Já no grupo de 5 a11 anos observa-se sinal de interrupção de queda nos
resultados positivos para Covid na segunda quinzena de fevereiro, e aumento na
detecção de outros vírus respiratórios no mês de março, com predomínio de
positivos para rinovírus.
Embora não se destaque no dado nacional, o vírus Influenza A (gripe) mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no estado do Rio Grande do Sul.
Por g1 CE
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