A vacinação contra a Covid-19 é fundamental para controlar a propagação da doença em todo mundo e para evitar que novas variantes acabem surgindo. Com o aparecimento da ômicron, a necessidade de imunizar o maior número de pessoas se tornou essencial para garantir a segurança da população.
A medida foi tomada após o governo federal considerar que a efetividade das vacinas contra a Covid-19 tende a diminuir com o passar do tempo.
Pedro Guerreiro/Agência Pará |
Nesta segunda-feira (20), o Ministério da
Saúde anunciou a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 para
pessoas com imunidade baixa e mais vulneráveis à contaminação pelo vírus, os
chamados imunossuprimidos.
A medida foi tomada após considerar a
“tendência de redução da efetividade das vacinas contra a Covid-19 com o passar
do tempo”. Por esse motivo, a pasta ressaltou que vai "mudar a estratégia
de vacinação" de pessoas com idade de 18 anos ou mais.
Os imunocomprometidos poderão receber o
imunizantes em um período de, no mínimo, quatro meses após a administração da
terceira dose.
De acordo com a nota técnica, são enquadrados
como imunocomprometidos:
- Pessoas com imunodeficiência primária
grave;
- Pessoas que realizaram quimioterapia para
câncer;
- Transplantados de órgão sólido ou de
células tronco hematopoiéticas;
- Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
- Pessoas que fazem uso de corticoides em
doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 ou
mais dias;
- Pessoas que fazem uso de drogas
modificadoras da resposta imune;
- Pessoas com doenças autoinflamatórias ou
intestinais inflamatórias;
- Pacientes em hemodiálise;
- Pacientes com doenças imunomediadas
inflamatórias crônicas.
Com informações do
Metrópoles
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