Um acusado de cometer mais de cem estupros fugiu da prisão em Goiás na sexta-feira (17). Wanderson Alves Carvalho escapou do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, enquanto prestava serviço de limpeza, conforme a DGAP (Diretoria-Geral de Administração Penitenciária).
Criminoso foi condenado a mais de 169 anos de prisão e tinha universitárias como principais vítimas.
Em nota divulgada neste domingo (19), o órgão
afirma que instaurou um processo de investigação para apurar as circunstâncias
da fuga.
"Nesse final de semana, a DGAP instaurou um
processo de investigação para apurar as causas e circunstâncias da fuga do
preso Wanderson Alves Carvalho, ocorrida na noite da última sexta-feira
(17/12), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia", diz a DGAP.
"O detento cumpre pena no regime fechado na
Penitenciária Odenir Guimarãres (POG) pelo crime de estupro e evadiu das
dependências da Gerência de Segurança no momento em que realizava serviços de
limpeza no local, que fica no mesmo complexo", completa.
Carvalho, conhecido como "Dentinho", foi
condenado a 196 anos de prisão, segundo o portal G1. A DGAP afirma que as
polícias Militar e Civil devem auxiliar na apuração da fuga.
"Os procedimentos administrativos instaurados
juntamente às forças coirmãs apurarão as circunstâncias da fuga e medidas já
foram adotadas para evitar ocorrências dessa mesma natureza em qualquer uma das
unidades prisionais do estado", disse o diretor-geral de Administração
Penitenciária, Josimar Pires.
Em julho de 2004, reportagem da Folha de S.Paulo
mostrou que Carvalho já havia sido preso em 2001. Ele foi solto em seguida por
falta de provas.
Em maio de 2004, o homem foi detido novamente, mas
fugiu 14 dias depois. Carvalho foi recapturado em meados daquele ano.
À época, a delegada responsável pelo caso, Mírian
Aparecida Borges de Oliveira, disse que ele usava uma bicicleta e vestia boné e
bermuda ao abordar as vítimas, geralmente universitárias.
"Ele pedia informação e,
quando a jovem ia responder, a atacava com uma arma. Em seguida, a vítima era
levada para um terreno baldio onde ele praticava todo tipo de violência sexual
e roubava joias e celulares", disse a delegada em 2004.
FOLHAPRESS
0 Comentários