Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os 308 votos favoráveis necessários, o texto será arquivado.
(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados) |
Agência Câmara - O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça feira (10), a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os 308 votos favoráveis necessários, o texto será arquivado.
A proposta determina a impressão de “cédulas
físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o
registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.
Na semana passada, a comissão especial derrotou o texto
do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), e também rejeitou o texto
original, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF).
A decisão de levar a PEC ao Plenário foi tomada
pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, com o objetivo de encerrar a disputa política
em torno do tema.
Rejeitada em comissão especial que analisou seu
mérito, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi levada ao plenário pelo
presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), sob o pretexto de encerrar a discussão
de uma vez por todas com a votação.
A proposta vem sendo defendida pelo presidente Jair
Bolsonaro e aliados, mas a maioria dos partidos políticos já se posicionou de
forma contrária a ela. Bolsonaro, que já admite a possibilidade de derrota,
acusa integrantes do Judiciário de interferência no tema.
Em uma de suas vária defesas do que chamou de
"voto auditável" --o atual sistema já é auditável e o que o
presidente e seus aliados defendem é a impressão do voto-- Bolsonaro chegou a
dizer que não aceitaria o resultado das próximas eleições caso considere que
elas não tenham ocorrido de maneira "limpa".
Brasil 247
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