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Vendas no Dia das Mães devem cair mais neste ano no Ceará, prevê comércio.

Uma das principais datas para o comércio varejista se aproxima, o Dia das mães, comemorado neste ano no dia 9 de maio. No entanto, a expectativa do setor não é otimista e as vendas devem ser menores que no ano passado, mesmo com a maior flexibilização econômica anunciada no último decreto estadual de sábado (24).

No ano passado, em meio ao fechamento das atividades econômicas por conta da pandemia, discutiu-se até o adiamento da comemoração da data para julho para tentar preservar o volume de vendas no período, mas a proposta não foi à frente. Em maio de 2020, as vendas do comércio no Ceará caíram 31,3% ante igual mês de 2019.

Neste ano, os varejistas acreditam que o desempenho das vendas na data deva ser ainda pior, mesmo com as lojas funcionando em horário reduzido no Estado.

''Em 2020, vínhamos de um momento que os números estavam ascendentes, tudo na cadeia produtiva estava crescente, mas agora estamos num momento muito difícil. Mantendo-se dessa forma, não vamos conseguir ter um melhor desempenho'', ressalta Cid Alves, presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas).

Além disso, outro fator agravante é que a economia está mais fragilizada neste ano, conforme aponta o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola.

''Estamos numa situação um pouco mais complicada, pois ano passado nós tínhamos o programa de redução e suspensão de jornadas e o auxílio emergencial, havia mais dinheiro circulando. No entanto, o que nós temos é que comemorar, porque o comércio já está aberto e voltando, no mais é olhar para frente'', disse Maurício Filizola

Já o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), Freitas Cordeiro, está mais otimista e acredita que as vendas possam ter um desempenho melhor que no ano passado. "Eu acredito que melhore porque, de qualquer maneira, há uma abertura (para o funcionamento das lojas)".

Além disso, Cordeiro ainda destacou que, apesar do menor volume de recursos na economia com a nova rodada do auxílio emergencial, "a classe média não deixará de presentear". 

Fonte: Diário do Nordeste

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