Depois da recusa da médica Ludhmila Hajjar para assumir o Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversa, na tarde desta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto, com Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e outro cotado para o cargo.
A conversa aconteceu na tarde desta segunda-feira (15) no Palácio do Planalto.
MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
Além de Queiroga, hoje considerado favorito para o
posto, o outro nome levado ao presidente para substituir o general Eduardo
Pazuello é o do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), o
"Doutor Luizinho".
Na véspera, em entrevista ao jornal Folha de
S.Paulo, Queiroga dissera que o presidente conhece seu trabalho, mas que
esperaria o posto vagar oficialmente: "Um médico não assume o plantão de
outro".
Pazuello tem sido pressionado a deixar o cargo após
desgastes na condução da pandemia no Brasil, que fez do país uma preocupação
mundial devido à elevação de casos, internações e óbitos por Covid-19.
No domingo, Bolsonaro deu início às tratativas para
um novo nome que terá o desafio de gerir essa crise. A primeira reunião, que
durou ao menos três horas e contou com a presença do próprio Pazuello, foi com
a cardiologista Ludhimila.
Nesta segunda, no entanto, ela afirmou ter
rejeitado o convite para assumir o ministério e que recebeu ameaças de morte
após ter se reunido com o presidente.
Em declarações à CNN Brasil, a médica afirmou que
seu número de celular foi divulgado em grupos de WhatsApp, o que resultou em
uma onda de ataques que a deixou assustada.
FOLHAPRESS
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