O juiz
Cristiano Vilhalba Flores determinou a prisão preventiva de Magno Braz Borges e
Giovane Gaspar Da Silva, seguranças do Carrefour que mataram João Alberto
Silveira Freitas
20 de novembro de 2020.
O juiz Cristiano
Vilhalba Flores, do Foro Central de Porto Alegre, determinou a prisão
preventiva de Magno Braz Borges e Giovane Gaspar Da Silva, seguranças do
Carrefour que mataram João Alberto Silveira Freitas na noite de quinta-feira,
19, em Porto Alegre (RS).
"Existem indícios
de autoria pelas declarações das testemunhas, as quais afirmaram que a vítima
fora detida pelos flagrados, sendo que estes teriam argumentado que agiram para
cessar uma agressão que a própria vítima teria cometido contra terceiro,
funcionário da empresa onde os fatos ocorreram. Os indícios de autoria são
reforçados pelos vídeos juntados aos autos, onde se pode verificar toda a ação
que culminou no óbito da vítima, que viera a falecer no local", disse o
magistrado na decisão.
João Alberto era negro e
foi espancado até a morte na véspera deste dia 20 de novmebro, dia da
Cosnciência Negra. A Brigada Militar gaúcha informou que o espancamento começou
após um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do supermercado.
Ele foi levado da área
de caixas para a entrada da loja espancado no estacionamento do supermercado,
por dois seguranças.
O vídeo da agressão
circula nas redes sociais desde o final da noite. Nas imagens, é possível ver
os dois seguranças espancando Frietas, que já está no chão. Uma mulher que
estava próxima deles parece filmar a ação dos agressores.
Em seguida, já com
sangue espalhando pelo chão, outras pessoas aparecem em volta do homem
agredido, enquanto os dois agressores continuam sobre ele, já desfalecido.
Uma equipe do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tentou reanimar Freitas depois do
espacamento, mas ele morreu no local.
Movimentos negros de
Porto Alegre convocaram protesto para final da tarde diante do Carrefour do
Passo d'Areia contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas.
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