A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (20), reajuste nos preços da gasolina, de 6%, e do diesel, de 5%. Os novos preços valem a partir desta sexta-feira (21) e são referentes ao cobrado nas vendas às distribuidoras. O valor final nos postos para os motoristas agrega outros custos e varia segundo o mercado.
O valor cobrado do consumidor dependerá do mercado, já que cada posto tem sua política de preços (Agência Brasil).
De acordo com o levantamento semanal da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 8 e 15
de agosto, o preço médio da gasolina comum no país foi de R$ 4,234. O diesel
S-500 foi de R$ 3,364. O etanol, de R$ 2,769. E o gás de cozinha, de R$ 70,01,
para o botijão de 13 kg.
Os preços são referentes ao valor vendido para
as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista dependerá
do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os
quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.
Política
de Preços
“Nossa política de preços para a gasolina e o
diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação,
formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que
importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A
paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à
livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os
produtos”, explica, em nota, a estatal.
Segundo a companhia, a gasolina e o diesel
vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de
combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com
o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao
consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis”.
Fonte: Agência Brasil.
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