O Ministério Público Federal no Distrito Federal determinou neste
domingo (14) a abertura de inquérito policial para investigar o lançamento de
fogos de artifício contra o STF (Supremo Tribunal Federal) neste sábado (13).
Segundo a representação que
solicita a investigação, os atos podem ser enquadrados nos crimes contra a
honra, na Lei de Segurança Nacional, e ainda na Lei de Crimes Ambientais por
envolver a sede do STF, que fica em área tombada como patrimônio histórico.
A investigação tramitará sob sigilo e em regime de urgência.
A procuradoria também pediu que
seja realizada uma perícia no prédio da corte para verificar se houve danos e
"resguardar provas", conforme informou a assessoria do MPF no
Distrito Federal.
O ataque ao STF ocorreu depois
que o governo do Distrito Federal desmontou um acampamento de apoiadores do
presidente Jair Bolsonaro, neste sábado (13).
Por volta das 21h30, o grupo não
identificado lançou fogos de artifício contra o prédio do STF, simulando um
bombardeio.
No vídeo, divulgado em redes
sociais, um homem profere insultos e menciona alguns nomes de ministros: Cármen
Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandovski e Gilmar Mendes.
O homem faz ameaças dizendo aos
ministros: "Se preparem, Supremo dos bandidos, aqui é o povo que
manda". Segundo a Polícia Militar do DF, um grupo de aproximadamente 30
pessoas realizou um culto na Praça dos Três Poderes e encerrou a cerimônia com
fogos de artifício.
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