Em uma semana, o número
de pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus aumentou 80% no Ceará.
Quarenta e cinco dias após a confirmação do primeiro caso no Estado, já são
7.409 diagnósticos positivos da Covid-19. O aumento de óbitos chega a 88% na
última semana. Foram registradas 450 mortes em decorrência da infecção até
ontem, 29, às 17h18min, conforme atualização da plataforma IntegraSUS, da
Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Na última quarta-feira, 22, eram 4.115
casos confirmados e 239 mortes pela doença.
Fortaleza concentra 75%
dos casos cearenses, com 5.587 infecções confirmadas laboratorialmente. A
letalidade da doença está em 6,1%. O número de municípios cearenses com
registro da Covid-19 subiu para 141. Com mais casos fora da Capital, estão os
municípios de Caucaia (278), Maracanaú (150), Sobral (121), Maranguape (69),
Eusébio (63) e Aquiraz (61).
Boletim da Sesa
publicado na terça-feira, 28, indica que 129 óbitos são suspeitos de terem sido
em decorrência da doença. Das mortes confirmadas, 75,3% foram de pessoas de 60
anos ou mais. Segundo o informe, a letalidade nas pessoas de 70 a mais é muito
superior à geral, sendo de 21,8% e 20,9% para os sexos masculino e feminino,
respectivamente.
 Do total de casos confirmados por teste
laboratorial, 52,5% estão na faixa etária de 20 a 49 anos de idade, porém, a
maior incidência apresenta-se na faixa etária de 70 anos a mais: 293,4 casos
por 100 mil habitantes no sexo masculino e 218,4 casos por 100 mil habitantes
no sexo feminino. O número de bebês menores de um ano que foram infectados pelo
novo coronavírus quase dobrou em seis dias, conforme comparativo dos boletins
da pasta. São 65 casos nesta faixa etária no Estado, de acordo com último
informe. Em boletim anterior, publicado quarta-feira, 22, eram 39 casos.
Dos 21.328 exames
laboratoriais realizados para o diagnóstico da doença, 16,3% ainda aguardam
resultado, detalha o relatório. Dos casos que evoluíram para uma Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG), 81% tinham alguma doença crônica, sendo que
31,2% tinham doença cardiovascular, 25,2% diabetes, 6% tinham doença renal
crônica e 4,4% eram pneumopatas.
Pouco mais de dois meses
após o início da infecção no Brasil, o país é o segundo do mundo com mais novos
casos da doença e o quarto com mais novas mortes, considerando as últimas 24
horas. Conforme o Ministério da Saúde, entre terça-feira, 28, e ontem, 29,
foram registradas 449 mortes em decorrência da Covid-19 e 6.276 novos casos.
Considerando novas
contaminações no intervalo de um dia, o Brasil só ficou atrás dos Estados
Unidos, que registrou 23.901 casos. Os EUA são a nação mais afetada pela doença
e correspondem por mais de um terço dos casos globais em números absolutos. O
acréscimo de confirmações no Brasil ao longo de um dia foi maior do que em países
como França (1.520 novas contaminações), Espanha (2.144) e Itália (2.086),
países europeus mais atingidos pela pandemia.
No ranking de óbitos em
decorrência da doença, o Brasil ficou atrás apenas de Estados Unidos (2.247
mortes), do Reino Unido (765) e da Espanha (453). O País é o 11º em número de
casos e o 9º em número de mortos. (Com Agência Estado)
Por: CN7
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