O ministério
da Saúde divulgou, na tarde de hoje (04), os números atualizados do novo
coronavírus. De acordo com a pasta, o número de infectados, no momento, é de
10.278. O número de mortes é de 432. O estado de São Paulo lidera tanto em
número de casos (4.466) quanto em mortes (260).
Com esses números,
o país ocupa a 16º lugar em casos da doença, o 14º lugar em óbitos e o 8º lugar
em letalidade. No Brasil, nas últimas 24 horas foram notificados 1.222 casos -
aumento de 13% em relação à sexta-feira (3).
Os óbitos
afligem mais os homens (57,6%) do que as mulheres (42,4%), de acordo com total
de mortes apuradas até ontem. Oito de cada dez óbitos ocorreram com pessoas com
mais de 60 anos. A mesma proporção de pessoas que faleceram apresentava pelo
menos um fator de risco de morte como cardiopatias, diabetes, problema nos
pulmões e doenças neurológicas.
"Passaporte
de imunidade"
Segundo
Gabbardo, o ministério da Saúde pensa em formas de criar uma espécie de
“passaporte da imunidade”, uma identificação para pessoas que contraíram
o novo coronavírus, se recuperaram totalmente e já possuem anticorpos. Essas
pessoas, segundo o secretário, não podem mais transmitir ou ser infectadas, e
já adquiriram imunidade. Elas podem ser úteis no contato com grupos sensíveis,
como idosos, e possivelmente são aptas a retomar certas atividades.
Cidades sem
casos
O secretário
afirmou, ainda, que fechar cidades ou municípios que não contabilizam nenhum
caso do novo coronavírus pode ser “uma medida excessiva”. “Não significa que
vai ficar assim para sempre. Podemos fechar, abrir, se julgar necessário. Acho
que isso merece uma discussão. Pode ser que tenha sido antes da hora, e merece
uma análise melhor”, afirmou. Gabbardo citou, entretanto, que o relaxamento da
quarentena e do isolamento social deve acontecer apenas após a aquisição de
material suficiente para lidar com uma larga escala da população. "Já
estamos fortes, mas queremos ficar mais fortes ainda", concluiu.
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