O apelo dos atletas e comitês parece que começa a surtir efeito: o
Comitê Olímpico Internacional (COI), admitiu neste domingo (22), que poderá
adiar os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, previsto para julho e agosto
deste ano.
A decisão veio após uma videoconferência entre o COI e diversas
autoridades do esporte, em reunião realizada hoje e a decisão final em torno
dos Jogos sairá em até quatro semanas.
Para avaliar o adiamento, o COI terá de observar vários assuntos em
torno da Olimpíada, como por exemplo, obras na Vila Olímpica e outros locais de
prova, além da venda de ingressos e hotéis japoneses que reservaram quartos
durante os quinze dias de jogos.
Para o presidente do COI, Thomas Bach, a medida ainda é da cautela, mas
o dirigente já viveu uma experiência similar. “Tive a experiência da incerteza
como atleta nos preparativos para os Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980.
Francamente, eu preferiria que os tomadores de decisão tivessem levado mais
tempo para decidir sobre uma base de informações mais sólida”, diz o Bach.
A posição do COI reforça a tese de países como EUA, Austrália, Espanha e
o Brasil, que defendem a realização das Olimpíadas para 2021.
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