Membros da comissão formada pelos poderes legislativos,
executivo e judiciário afirmaram que não há a possibilidade de anistiar os PM’s
amotinados. Com a decisão, segue o impasse quanto ao fechamentos dos acordos
que visam encerrar a paralisação de parte dos policiais militares.
(Foto: Camila Lima) |
No total, 18 pontos de
negociação foram apresentados pela categoria. Porém, a anistia administrativa e
criminal é o ponto crucial da reivindicação dos policiais para encerrar o
motim. Enquanto isso, chega a 195 o número de homicídios em apenas sete
dias. O número representa um aumento de 57% em relação aos casos
registrados durante a última paralisação de PMs no Ceará, em 2012, de acordo
com informações do portal G1.
Como contraproposta ao
pedido de anistia, a confirmou afirmou aos policiais amotinados que não haveria
“expulsão sumária”. “Nós oferecemos todo o acompanhando da OAB, da Defensoria,
de todos os órgãos aqui presentes, o amplo direito à defesa e ao contraditório.
Em palavras mais simples: não haverá perseguição”, afirmou o procurador-geral
de Justiça do Ceará Manuel Pinheiro Freitas.
Membros da comissão afirmaram também que enfrentam um impasse
para dar continuidade aos diálogos porque os policiais nomearam o ex-deputado
federal cabo Sabino, que tem mandado de prisão em aberto por suspeita de
liderar o motim da Polícia Militar, como representante da categoria.
ANC
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