Um brasileiro foi preso na manhã
desta quinta-feira, 27, no condomínio Country Club em Hernandárias, nos limites
com Ciudad del Este, durante operação da Polícia Nacional do Paraguai em busca
dos assaltantes responsáveis pelo ataque à empresa de valores Prosegur na
última segunda-feira, 24.
O
detido, cuja identidade não foi revelada, estava em uma casa que estaria sendo
usada pela quadrilha. A polícia não divulgou o nome do preso e do proprietário
da residência onde há pessoas morando.
A
operação também resultou na apreensão de um drone, que tinha imagens aéreas da
região onde está localizada a empresa Prosegur, e cinco veículos, alguns
blindados, segundo o porta-voz da Polícia Nacional de Ciudad del Este, Augusto
Lima.
Liberados
Sete
dos 15 suspeitos presos por envolvimento no assalto foram liberados. Cinco
homens deixaram a delegacia da Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu na noite
desta quarta-feira, 26, por ordem da Justiça Estadual do Paraná. Outros dois,
detidos em Guaíra, ganharam liberdade por determinação da Justiça Federal na
tarde de quarta.
A
liberação ocorreu por falta de provas suficientes que liguem os presos ao
assalto. Os dois homens detidos em Guaíra foram autuados quando estavam em veículo
Volkswagen Jetta blindado com placas do Estado de São Paulo. Naturais do Estado
de São Paulo, os homens retornavam de Mato Grosso do Sul e seguiam para o
Paraná pela ponte Ayrton Senna quando ocorreu a interceptação da polícia. O
delegado da PF de Guaíra Valcley Vendramini disse que ambos foram ouvidos.
“Foram apenas indícios, suspeita e levantamento de dados”, explica.
Os
outros cinco presos que estavam detidos em Foz teriam ligação com receptação de
carro roubado. A polícia estima que cerca de 50 pessoas participaram do assalto
e ainda mantém buscas no Brasil e no Paraguai.
O
delegado-chefe da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Fabiano Bordignon,
comentou, durante coletiva à imprensa na tarde desta quinta, em Ciudad del
Este, que pode haver novas prisões e ocorrer eventuais solturas, o que não
configura um problema para a investigação.
Para
ele, o grande trunfo da investigação foi a descoberta de uma casa, em Ciudad de
Este, onde peritos coletaram materiais que podem servir para provas. “Queremos
apresentar o quanto antes resultados, mas resultados bem mais técnicos e
seguros que possam subsidiar a condenação dessas pessoas”, afirma Bordignon.
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