O Orós, segundo maior reservatório do Ceará sofre com a crise hídrica - Foto: Honório Barbosa |
Hoje, com 359 milhões de metros cúbicos (18,5%da capacidade), o açude Orós está perdendo por mês o dobro do que reduzia nos meses anteriores. O impacto de perdas na sua capacidade de armazenamento agravou-se desde que o reservatório passou a mandar água para o Castanhão, para manter o abastecimento da cidade de Fortaleza.
A previsão, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), é de que até o final do ano o açude esteja próximo do pior volume em 12 anos, registrado em janeiro de 2004, quando atingiu 306 milhões de metros cúbicos, 15,73%.
A Cogerh reafirma a preocupação com os índices. Se não houver recarga logo no início de 2017, caminha-se para a certeza do colapso.
Antes de mandar água para o Castanhão, que atualmente se encontra com 5,6% de sua capacidade, o Orós perdia por mês um volume de 20 milhões de metros cúbicos. De agosto para setembro saiu de 445 milhões para 423 milhões de metros cúbicos. De setembro para outubro, a perda passou de 383,53, praticamente o dobro que ocorria em meses anteriores.
(Redação: Iguatunoticias)
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