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Embrapa capacita técnicos do Cariri cearense sobre manejo de água de chuva

A Embrapa promoverá, nos dias 17 e 18 de agosto, curso sobre manejo de água de chuva para técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e da organização não governamental Instituto Flor do Piqui, que trabalham com ações de assistência técnica junto a comunidades do Cariri cearense, pelo Programa Brasil Sem Miséria (PBSM). A capacitação, que servirá para atualização e intercâmbio de conhecimentos, será ministrada pela pesquisadora Luiza Brito, da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) e acontecerá no auditório do Flor do Piqui (Edifício Pedro Felício Cavalcante, Rua Rui Barbosa, nº 52), no Crato (CE), a partir das 8 horas.

No curso, os participantes terão informações sobre as características das cisternas de consumo e de produção; recomendações para seleção do local onde construir cisternas; sobre o manejo da água de cisternas destinadas ao consumo humano, vegetal e animal. Os técnicos também visitarão cisternas em áreas de agricultores participantes do Brasil Sem Miséria no Cariri, para discussões sobre a prática do manejo da água de chuva.

A capacitação de técnicos no Cariri para atuar junto aos produtores é uma ação do projeto “Disponibilização de conhecimentos e tecnologias básicas da Embrapa visando à inclusão produtiva dos agricultores familiares dos Territórios de Inhamuns-Crateús e Cariri Cearense inseridos no Programa Brasil Sem Miséria”, liderado pela Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral-CE). Por meio do mesmo projeto, já foram construídas seis cisternas que já beneficiam agricultores familiares nas zonas rurais dos municípios de Campos Sales, Salitre, Araripe e Assaré. Nestes locais, a captação da água de chuva tem servido para as produções de milho, feijão, fava, caprinos, ovinos, aves e suínos.

Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Renato Araújo, analista da Embrapa Caprinos e Ovinos e coordenador do projeto, as cisternas permitem um manejo de água que é fundamental para a produção agropecuária, principalmente em um contexto de exaustão de recursos hídricos e degradação, como é o caso do semiárido brasileiro. “As cisternas permitirão o uso da água para pequenas hortas, quintais produtivos, criação de animais. A produção pode ser, inclusive, voltada para as próprias comunidades, contemplando a segurança alimentar”, destacou ele.

Fonte: Adilson Nóbrega - Supervisor de Comunicação Organizacional Embrapa Caprinos e Ovinos. Sobral/Ce

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