O Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE) segue uma regra política dos tempos de Getúlio Vargas: é onde se arquivam os amigos, aliados.
Alexandre Figueredo era um
tassista e o próprio Tasso Jereissati o colocou no Tribunal. Antes, foi eleito
deputado, por duas vezes, aasumiu o cargo de secretário de Recursos Hídricos.
A vaga de Alexandre Figueiredo
pertence à Alece, mas é o governador quem influi para a nomeação. “O andar de
cima ainda não se manifestou”, disse o líder do bloco liderado pelo PT, De
Assis Diniz.
O último conselheiro indicado
pela Assembleia foi o administrador Ernesto Sabóia de Figueiredo Júnior,
nomeado pelo governador Camilo Santana, após a extinção do TCM, o Tribunal que
julgava gestões de prefeitos e era visto como balcão de negócios. Sabóia pediu
para deixar o tribunal e foi escolhido para o TCE.
Elmano terá a opção de nomear
um conselheiro em disponibilidade do extinto TCM ou escolher um deputado para o
cargo.
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