A tese popular de que as pessoas renascem nas crises pode valer para o novo momento na vida pública do senador Cid Gomes. De desmotivado e desinteressado pelo cargo de senador, desapegado da vida partidária, parece ter tomado uma injeção de força política.
Na sua conversa com a imprensa, mostrou
que vai olhar mais para o Ceará e não para os interesses individuais. “A
prioridade é formar alianças com os parceiros tradicionais, que são o PT, PSB,
PP, PDT. MDB, PSDB e até o União Brasil, em algumas cidades. Cid só não irá se
aliar ao bolsonarismo.
A nova era do PDT nasce com a bandeira
branca estendida para todos. O novo líder do partido no Ceará quer estender as
mãos. “A dificuldade será grande em Fortaleza, mas farei todo esforço para
pacificar e construir uma candidatura”, pontuou, sem citar nomes, partindo da
ideia de construção de candidatura com o maior número de partidos e líderes
aliados.
A vitória em Fortaleza é um troféu que
pode levar o PDT a pensar em voltar a sentar na mesa, em 2026, com cacife para
exigir vaga de vice e senador, em composição com o PT. Hoje, desfigurado, o PDT
não tem planos: está como uma biruta largada no meio do tempo.
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