Ogoverno federal anunciou crédito extraordinário de R$ 200 milhões ao Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) para combater a gripe aviária no país.
País tem 24 casos registrados em aves silvestres; ministro decretou estado de emergência zoossanitária.
Ministérios articulam cooperação para combate à gripe aviária | REPRODUÇÃO: AGÊNCIA BRASIL
O crédito
será feito por meio da Medida Provisória Nº 1.177, publicada no Diário Oficial
da União desta terça-feira (6) e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Segundo o
ministério, as ações de controle e contenção da doença serão intensificadas
após a confirmação de casos de influenza aviária em aves silvestres em quatro
estados. Nesta segunda (5), foi confirmado um caso em Ubatuba, litoral norte de
São Paulo. No total, são 24 casos registrados no país.
O ministro da
Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirma que o combate à gripe aviária
"é uma questão que merece a atenção de todos, pois o avanço da doença
poderia impactar diversos setores do país".
A medida do
presidente Lula, diz o ministro, complementa o trabalho dos ministérios da
Saúde e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Ibama, da Defesa Civil e de
órgãos estaduais.
Entre as
ações de controle e combate à Influenza Aviária o ministério destaca a necessidade
de rápida identificação, testagem e cuidados sanitários dos casos suspeitos.
"Para isso, as equipes técnicas poderão contar com reforço para as ações
pontuais in loco", diz, em nota.
O governo
federal afirma que o Brasil continua livre de influenza aviária na criação
comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária perante a
Organização Mundial de Saúde Animal, exportando seus produtos para consumo de
forma segura.
No dia 22 de
maio, o governo decretou estado de emergência zoossanitária em todo o país,
após os casos de infecção pelo vírus da influenza aviária de alta
patogenicidade (H5N1).
O estado de
emergência deve vigorar pelo prazo de 180 dias, podendo ser prorrogado por
prazo indeterminado.
Autor:Ana Paula Branco/ Folhapress
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