Um grupo de sete homens foi preso, no Ceará, ao fim de uma investigação policial, nesta terça-feira (7), suspeitos de crimes como estupro e armazenar pornografia infantojuvenil A Polícia Civil informou que os suspeitos captavam as vítimas por meio de aplicativo de jogos, salas de bate papo e redes sociais, fingido ser outra criança, para ganhar a confiança das vítimas e, em seguida, praticar assédio sexual, muitas vezes com troca de imagens íntimas.
As prisões, que ocorreram durante os últimos dia de janeiro e foram
encerradas, nesta terça-feira, ocorreram em bairros de Fortaleza, da Região
Metropolitana da capital e do interior do estado. Nas ofensivas, aparelhos
celulares foram apreendidos pelos investigadores.
Com base nas investigações, coordenadas pela Delegacia de Combate a
Exploração da Criança e Adolescente (Dceca), os alvos eram monitorados desde
setembro do ano passado, quando os investigadores tomaram conhecimento de que
os suspeitos armazenavam vídeos de cunho sexual de pornografia infantojuvenil
baixados pela internet, bem como parte deles também cometiam os crimes de
estupro de vulnerável.
Diante de todos os detalhes e após monitoramento dos alvos, os
investigadores identificaram e solicitaram, ao Poder Judiciário, a prisão
preventiva e de busca e apreensão na casa desses suspeitos. Durante as duas
últimas semanas, os policiais civis cumpriram as decisões judiciais em desfavor
de sete pessoas, todos eles homens.
Nesta terça-feira, com o encerramento da operação, os policiais civis
prenderam em flagrante, um homem, de 32 anos. Contra ele existia um mandado de
busca e apreensão em aberto.
A Polícia informou que, ao analisar o aparelho celular do suspeito, foi encontrado vasto material pornográfico, o que resultou na prisão em flagrante. Diante do que foi encontrado, ele foi autuado em flagrante por armazenamento de conteúdo com cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, com pena de reclusão de um a quatro anos e multa. As investigações continuam para confirmar se o suspeito praticou outros crimes.
Por g1 CE
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