A facilidade de compra de armas de fogo tem sido um tema controverso em muitos países, incluindo o Brasil. Em 2019, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que flexibilizou as regras para a posse e o porte de armas, permitindo que pessoas comuns possam adquirir e manter armas em suas residências e até mesmo portá-las fora de casa em algumas situações.
Em uma foto publicada nas redes sociais, Edgar Ricardo de Oliveira aparece utilizando um boné com o nome de Bolsonaro, um fato que tem causado revolta nas redes sociais.
Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, foram identificados como os autores do crime. | Reprodução
No
entanto, a relação entre a facilitação da compra de armas e o aumento da
violência é algo que deve ser levado em consideração. O Brasil registrou 47.503
homicídios ao longo de 2021, o equivalente a 130 mortes por dia, segundo dados
divulgados nesta terça-feira (28) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Um
dos autores da chacina de Sinop, no Mato Grosso, tem sido ligado a uma
admiração forte pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Em uma foto publicada nas
redes sociais, Edgar Ricardo de Oliveira aparece utilizando um boné com o nome
de Bolsonaro, um fato que tem causado revolta nas redes sociais, levando em
conta a política armamentista que foi defendida pelo ex-presidente.
O crime envolveu o
assassinato frio de sete pessoas, incluindo uma criança de 12
anos, tudo motivado por uma derrota num jogo de sinuca.
O
outro envolvido no crime, Ezequias Souza Ribeiro também seria um apoiador de
Bolsonaro. Ele foi morto nesta quarta-feira (22), depois de entrar em confronto
com a polícia local.
Nas
redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se pronunciou sobre a
informação de que os criminosos eram apoiadores de Bolsonaro. De acordo com o
ministro, a política armamentista do antigo governo incentivou este tipo de
tragédia.
"Mais
sete homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política
armamentista que levou à proliferação de 'clubes de tiro', supostamente
destinados a 'pessoas de bem', como alega a extrema-direita", declarou o
ministro no Twitter.
Autor:Bruno Menezes
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