Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta quase 30 mil indícios de irregularidades na aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica - Fundeb -, nos anos de 2020 e 2021.
As
supostas irregularidades vão desde a permanência de pessoas falecidas na folha
de pagamentos do Fundo até a contratação sem formação adequada.
Segundo
os dados, cerca de 18 mil escolas públicas do país teriam professores de
português e matemática nas turmas finais do ensino fundamental lecionando as
disciplinas sem possuírem formação adequada. O problema foi verificado em todos
os estados brasileiros, com destaque para o Maranhão.
O
TCU também verificou que 3.315 servidores falecidos receberam remuneração com
os recursos do Fundeb, situação vedada por lei. O órgão também verificou o uso
de mais de uma conta para receber os recursos do Fundo, além de titularidades
indevidas.
Segundo
os auditores envolvidos no projeto, o objetivo é usar falhas de maneira
educativa, de forma a orientar o gestor público a corrigir os erros e a não
errar mais.
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