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Elmano planeja anunciar secretariado em dezembro e espera contar com PDT no governo.

O governador eleito do Ceará, Elmano Freitas (PT), disse em entrevista coletiva concedida no Palácio da Abolição nesta quarta-feira, 9, que espera fazer o anúncio de seu secretariado em dezembro, após a finalização dos trabalhos da equipe de transição de governo. A tendência, conforme o petista apontou, é que haja mudança na estrutura administrativa do Estado. 

                   

"Têm várias questões que estamos nos debruçando. E após os trabalhos, já se concluindo a transição, é que nós vamos começar a fazer anúncio de nome para o secretariado", afirmou. A equipe de transição dos dois governos se reuniu pela primeira vez desde que o processo foi iniciado, na segunda-feira, 7. 

Elmano revelou que a partir desta sexta-feira, 11, vai começar a ter conversas com os presidentes dos partidos que compuseram sua coligação nas eleições deste ano. A ideia é ouvir as sugestões dos dirigentes para os 100 primeiros dias de governo. Depois, as indicações serão debatidas entre os membros da equipe de transição e fazer "um debate organizativo, técnico e ao mesmo tempo político".

"Devo estar me reunindo com os presidentes dos partidos que nos apoiaram e partidos aliados. Para saber quais as sugestões que os partidos têm do ponto de vista político nos primeiros 100 dias de governo. E vamos trazer essas contribuições dos partidos para a equipe de transição", declarou. 

Quando perguntado sobre a possibilidade de o PDT fazer parte da base governista, Elmano pregou cautela e respeito ao processo interno do partido brizolista. Para ele, é "muito importante" que a legenda apoie seu governo.

"Não só com propostas, mas com pessoas que são muito qualificadas pra ajudar a implementar as políticas públicas que temos feito nos últimos anos", disse.

No fim de outubro, o presidente do diretório no Ceará, André Figueiredo (PDT), declarou que o PDT fará oposição ao governo na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), porém garantiu que não será "oposição inconsequente".

"Não seremos situação. Situação acho que seria, inclusive, uma incoerência. Nós perdemos. A democracia fez com que nós tivéssemos não um governo, mas uma situação que também não vai ser oposição inconsequente, mas vai ser uma posição de independência até com respeito aos nossos eleitores que votaram no Roberto Cláudio", comentou. (Deusdedit  Neto/O Povo).

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