O Flamengo é tricampeão da Copa Libertadores da América. Na tarde deste sábado (29/10), o time carioca derrotou o Athletico Paranaense por 1 x 0 no Estádio Monumental de Guyaquil, no Equador, e uniu-se a Grêmio, Palmeiras, São Paulo e Santos na lista dos clubes brasileiros com três conquistas continentais. A série começou em 1981, na Era Zico, e ganha mais duas conquistas na Era Gabigol - 2019 e 2022.
Time carioca derrotou o Athletico Paranaense por 1 x 0 no Estádio Monumental de Guyaquil, no Equador, com gol de Gabigol.
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Gabigol festeja o gol que garantiu o título do Flamengo | Alexandre Vidal / CR Flamengo |
O herói do título é o mesmo protagonista do bi. Gabriel
Barbosa voltou a ser decisivo. Em 2019, o camisa 9 marcou dois gols no fim do
segundo tempo e virou a decisão contra o River Plate em outro estádio
Monumental, o de Lima, no Peru. Neste sábado, aproveitou cruzamento da direita
do meia Éverton Ribeiro e surgiu sozinho na entrada da pequena área para
desviar a bola rumo ao fundo da rede.
Gabigou fez a torcida relaxar depois de um primeiro tempo difícil. Luiz
Felipe Scolari iniciou a partida sem centroavante, ou seja, um homem de referência
na área. A movimentação pressionou o Flamengo. A trupe de Dorival Júnior tinha
a posse de bola, mas o Furacão levava mais perigo ao ataque. Santos foi
obrigado a intervir uma vez desviando finalização de Vitinho para escanteio. O
zagueiro David Luiz vacilou na marcação e assustou a torcida.
Eficiente na marcação homem a homem, principalmente
no arco Arrascaeta e na flecha Pedro, o Athletico-PR viu Filipe Luís deixar o
campo lesionado. Ayrton Lucas o substituiu. Mais ofensivo, o lateral passou a
agredir mais e a criar problemas para o lado direito da defesa adversária. O
zagueiro Pedro Henrique teve de sair à caça do lateral-esquerdo, recebeu o
segundo cartão amarelo e deu espaço para que o Flamengo crescesse na partida e
abrisse o placar com Gabigol.
A inferioridade numérica do Athletico-PR virou uma tortura no segundo
tempo. O Flamengo passou a tocar a bola e abusou de perder gols para matar a
decisão. Bento, por exemplo, cresceu em cima de Gabigol quando o atacante
surgiu sozinho na cara do gol do Furacão.
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